terça-feira, 11 de julho de 2017

Análise: Improvisação nº 23 Kandinsky


A obra é um figura abstrata, caráter contemplativo contrário ao narrativo da arte figurativa, com libertação da cor em relação a forma. A arte abstrata geralmente é isenta de objetividade, interesses e direcionamentos que não fossem essencialmente espirituais. Algo que transcende a materialidade, ou seja, o abstrato. Arte para melhorar o homem transformado pela guerra e pelo materialismo. A tela Improvisação 23 traduz isso, apresenta um equilíbrio homogêneo, porém dinâmico. As manchas coloridas servem de plano de fundo para as linhas e o movimento é obtido através das linhas diagonais e curvas presentes. Aqui predomina o ritmo conduzido pela música, já que Kandinsky pintava por ela. Wassily Kandinsky, um artista plástico russo, foi professor de uma das maiores escolas de artes e design do mundo, a Bauhaus. É introdutor da abstração no campo das artes visuais. Apesar da origem russa, adquiriu a nacionalidade alemã em 1928 e a francesa em 1939. Kandinsky faleceu na França, no ano de 1944 devido a uma arteriosclerose, aos 78 anos. Inovou as artes plásticas, influenciando muitas outras, e quebrou a ideia de tudo o que era conhecido até à altura com os seus ideais. A criação de Kandinsky de trabalhos puramente abstratos seguiu um longo período de desenvolvimento e amadurecimento do pensamento teórico, baseado nas suas experiências pessoais artísticas. A isso ele chamou de beleza interior, fervor de espírito e uma necessidade funda de desejo espiritual, que foi o aspecto principal da sua arte.

Tendo como referência a obra Improvisação número 23, de Wassily Kandinsky, apresentada acima, julgue os próximos itens.(PÁS 3ª ETAPA-2013)

1. Kandinsky reformula, refaz, inventa, segue a imaginação, ancorada na subjetividade e no individualismo, e cria um mundo de formas e cores desvinculado do mundo físico, real.
2. A influência da linguagem da música na pintura de Kandinsky está evidente não só no título da obra apresentada acima, mas também no movimento geral da composição, cujo ritmo está representado por pontos, linhas, manchas, traços negros e direcionais ascendentes, descendentes ou rotativos.
3. O Modernismo rompeu com a tradição da representação do mundo físico tal como é percebido e privilegiou as condições de representação e, assim, transformou a própria arte em objeto de criação.


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